segunda-feira, 28 de setembro de 2009


A história de aventura que contarei nessa edição aconteceu na Serra do Mar, na Cidade de Morretes no Paraná. Apanhamos um ônibus da Reunidas na Rodoviária de Palmitos as 19:00 hs de sexta feira e as 07:00 hs da manhã de sábado já estávamos em Curitiba. As 07:45 hs nos direcionamos ao outro lado para comprar passagens de trem na RODOFERROVIÁRIA, O trem é muito legal e tem um lanchinho especial servido pelo pessoal da empresa administradora.
Estávamos em 16 amigos, nos divertimos muito com a viagem, principalmente quando entramos na serra do mar com os trilhos cortando a serra, a mata, as cachoeiras e as estações. Paramos na estação de Porto de cima Pico Marumbi, registramos nosso pessoal e preparamos um pequeno acampamento.
Na Serra do Mar é importante ter informações do clima que costuma ser bem mal humorado e escurece muito rápido, por volta das 16 hs. Também é importante estar em dia com o preparo físico para evitar acidentes.
Chegando a estação, procuramos a policia florestal, realizamos o cadastro. Ali, além das casas de controle do trafego ferroviário, pudemos visitar o Museu do Marumbi, conhecer o trabalho do Grupo COSMO – o grupo de resgate em montanha, que dá apoio aos montanhistas e turistas que visitam o Parque , e ver o mapa de todos os picos que fazem parte do Conjunto Marumbi e rumamos em direção ao cume pela trilha branca.
Se o visitante chegar bem cedo ele poderá conquistar o cume e a descida do Olimpo no mesmo dia. Não é permitido acampar no topo ou nas encostas das montanhas. Existe uma área de camping na base do Marumbi. Na base da montanha existe ainda um telefone comunitário que pode ser utilizado pelos interessados em buscar informações de condições do tempo local, além da lotação do camping. Mais informações: (41) 3432-2072.
As subidas são muito íngremes e cheia de obstáculos, pedras, raízes, muitos degraus e algumas correntes para facilitar a subida em locais escorregadios. Em algumas rochas à subida somente por meio de escadas de ferro chumbadas no granito.
Conforme a gente vai subindo o desgaste aumenta e o consumo de água também.
Subimos pela trilha apenas com pequenas mochilas de ataque ( pequena e prática ), garrafas de água, estojo de primeiros socorros, caçados leves e resistentes, boné, algum lanchinho, uma lanterna ( socorro ), celular e muito protetor solar.
A trilha pelas fitas brancas que estão amarradas ao longo do caminho é bem em frente a estação e leva em torno de 3 a 4 horas até o cume chamado GIGANTE. ( 1.500 metros de altura )
Ali tínhamos paz, liberdade, realizações, felicidade, euforia, cansaço, e… fome! Sentamos no chão, abrimos as mochilas, e cada um tirou o que tinha para dividir com os outros. Foi uma delícia
Outras 3 horas para descer, sempre saltando e pulando sob obstáculos, raízes, pedras e troncos. Devemos tomar muito cuidado para não torcer os tornozelos e joelhos.
Por volta das 16 hs já estamos na grande cachoeira que está no caminho e lá pelas 18 hs do horário de verão estamos de volta ao acampamento na estação de Porto de cima.
Dormimos na base, apanhamos o trem serra a baixo até Morretes, almoçamos um preto típico ( BARREADO ) visitamos pontos culturais e turísticos, a tarde apanhamos um Ônibus à Curitiba e as 21 horas de domingo pegamos outro ônibus da Reunidas rumo a Santa Catarina – Palmitos.Chegamos no dia seguinte e o melhor de tudo isso é que gastamos pouco para tanta diversão!
A aventura é muito bonita e inesquecível tiramos belas fotos o tempo todo.
Na próxima matéria contarei outras aventuras trilhas e rumos pelo sul do mundo.
Até a próxima aventura!

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