segunda-feira, 18 de junho de 2012

A história que contarei hoje


Aconteceu entre 1987 e 1989 no grupo escoteiro Yucumã de Mondai SC, quando o escoteiro Jairzinho Goldebek, conhecido pelo apelido de Guaipéca da patrulha Águia, durante um jogo muito conhecido pelos escoteiros “Ataque ao castelo” venceu o jogo das demais patrulhas, principalmente a que eu fazia parte, patrulha Lobo do monitor Beto Mendes.

O Jogo é divertido e praticado a noite em campos e potreiros. Dividimos em duas ou três equipes que recebem um objeto para ser escondido na área do campo, cada equipe para cada lado afastados entre si e cada qual com o seu castelo e não pode ser encontrado o objeto pela outra equipe como um tesouro a ser bem guardado, já usamos livros, mas o ideal mesmo é vela acesa para facilitar ser encontrada. Cada participante recebe uma cordinha usada como um pequeno rabo de +ou- 1 m pendurado pela cintura que deve ser puxado pelo adversário, perdendo o rabo o jogador estará preso com a chefia, na cadeia após passar um período o chefe efetua perguntas que se respondidas corretamente poderá receber outra oportunidade. Vence quem prender todos da equipe adversária ou encontrar a vela no castelo do inimigo.

Eu já venci esse jogo e você? Sabe como funciona? Já jogou?

Então, o nosso amigo Jair, estava cercado no escuro e sendo o último sobrevivente, e pior que isso, guardava o castelo que havia um buraco no chão com a vela acesa da sua equipe. Nossa equipe era muito forte de estatura avantajada e conhecia bem a região, porém, o tal escoteiro, um dos menores da tropa, daí o apelido de Guaipeca, teve uma idéia salvadora que mais tarde ficamos sabendo pelo nosso chefe Cleomar konerad,


ele fez de conta que estava com uma grande equipe ao seu lado e começou a nomear um por um de nós, por estar no topo de um morrinho de grama e indicar um possível jogador para nos apanhar como se estivesse em maior numero, o que foi fatal para nossa equipe que estava cercando-o em 8 escoteiros de mais ou menos 13 anos de idade que ao ouvir seus nomes e quem os enfrentaria em batalha corporal saíram correndo no escuro campo a fora desesperados para se defender achando que se tratava de pelo menos uns 15 competidores quando na verdade era apenas um ( eu também corri, e tanto que nem olhei para trás ), aquele que venceu o jogo mais tarde e só soubemos o ocorrido no dia seguinte durante o café da manhã.


Vê se pode? As vezes quando achamos que não há mais saída em algumas circunstâncias na vida, criamos e inovamos na dificuldade fazendo do limão uma bela limonada. Não sei por onde anda nosso amigo, mas acho que alguns dos que estavam no jogo aquele dia devem lembrar. Abraços boa semana!

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